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  • Simone Negrão

O RH E O NOVO NORMAL


A pandemia do Covid-19 que assombrou a todos em 2020 (os fantasmas ainda pairam no começo de 2021), obrigou a todos a repensar uma nova forma de realizar o trabalho à distância, de forma segura.

Muitas empresas se viram forçadas a manter seu pessoal em casa, proporcionando todo o aparato necessário para que o trabalho pudesse ser realizado no lar, buscando afetar o mínimo o rendimento. Por outro lado, colaboradores tiveram que adaptar a sua rotina no mesmo local que cuidam dos filhos, da casa e ainda realizam seu trabalho.

Não foi e não está sendo fácil para ninguém!

A pandemia provocou crises de ansiedade, insegurança, depressão, angústia, abalando a estrutura mental de muita gente. Afinal não é para menos: de acordo com o IBGE, a taxa de desemprego atingiu 14,3% (significando 14,1 milhões de pessoas desempregadas) contra 11,2% em janeiro de 2020. Podemos assistir a muitos depoimentos nas reportagens televisivas de pessoas que se reinventaram após a perda do emprego.

O ano de 2020 forçou todos a refletir, a repensar uma nova forma de trabalhar, de ver a vida e considerar pontos que antes eram impensáveis: trabalhar, cuidar da casa, dos filhos, do marido, da esposa, da alimentação, dividir o espaço da casa para o cônjuge também pode trabalhar, etc. Tudo isso no mesmo local e de forma coordenada.


Assim como ocorre em grandes eventos que mudam a humanidade, por exemplo as guerras, o mundo não será mais o mesmo depois da pandemia. Muitas empresas já sinalizaram que pretendem manter essa estrutura à distância após o término do afastamento forçado, o que agrada a uns e desagra a outros que gostam muito do contato pessoal. Se as empresas não mantiverem a estrutura atual de trabalho remoto, pelo menos estão pensando em uma estrutura híbrida, em que o colaborador trabalha alguns dias em casa, outros dias se deslocam à empresa. Enfim, a lição que fica é que certamente teremos que nos adaptar e aprender a conviver com o virtual.

Gostem ou não, a tendência de lidar com as dimensões da vida através do online é mundial: trabalhos home office, cursos diversos online, graduação e pós-graduação na modalidade EAD, telemedicina, atendimentos psicológicos à distância, entre outros. E com a área de recursos humanos não é diferente.


As tarefas de RH mais rotineiras, como folha de pagamento, admissão e cadastro no sistema, a gestão dos benefícios, entre outras, não sofreram grande impacto com a forma de trabalho online, mas as atividades de desenvolvimento humano organizacional, conhecida como DHO, e que demandam muito contato com os envolvidos – líderes e liderados – estas sim estão sofrendo grandes mudanças.

Os profissionais de RH que ainda não tinham tido a experiência de captar e selecionar candidatos à distância enfrentam um grande desafio. E a integração e o onboarding? Difícil à distância. Algumas empresas tiveram a criatividade de enviar kits de boas-vindas à residência de seus novos colaboradores, como forma de demonstrar que a empresa se preocupa com eles. Outras empresas simplesmente enviaram kits com mensagens do tipo “estamos juntos nessa” aos antigos colaboradores com a intenção de encorajá-los e motivá-los. Práticas muito simpáticas!


E como ficou o levantamento das necessidades de treinamento (conhecida como LNT)? Bom, na verdade as necessidades de treinamento também mudaram muito, agora precisam estar adaptadas à nova realidade, ao mundo virtual e o VUCA. O RH e o gestor de pessoas precisam estar muito atentos para identificar essas necessidades e, de preferência, de forma individual.


A forma de liderança de pessoas é a mesma? Também não! Como garantir que o colaborador esteja conectado e produzindo e não distraído ou surtado do outro lado? A resposta a essa pergunta não é simples, mas uma coisa é certa: o líder precisa se aproximar do colaborador, mas não de uma forma presencial (eu disse que não era simples). É marcar presença virtual, se interessar não somente pela produção do liderado, mas pela vida dele, como ele está se saindo, dar apoio e suporte em tudo o que ele necessitar, até mesmo um simples bate-papo para desabafar. Os líderes precisam usar mais a empatia. Infelizmente, antes da pandemia, muitos líderes não faziam isso, sequer conversavam com seus times por que estavam sempre “correndo atrás dos números”. O novo normal realmente terá que ensinar muita coisa a todos, pois se a responsabilidade da liderança em fazer com que seu time ajude a empresa a atingir seus objetivos já era grande antes da pandemia, agora está muito mais pesada.


Mas esse peso está sendo compartilhado com o RH, que tem a responsabilidade de apoiar e facilitar os processos de transformação e adaptação de sua força de trabalho aos novos tempos, através do desenvolvimento de suas competências e habilidades. O desafio é gigante!

Mais do que nunca o RH precisa ser um verdadeiro parceiro de negócios, um business partner, um agregador importante aos negócios da empresa. Não há mais lugar para o amadorismo, a falta de competência e a inaptidão, nem para o líder nem para os profissionais de RH. O mundo mudou, as empresas mudaram, você mudou. Mais do que nunca as palavras de ordem são flexibilidade, adaptação e inovação.

Você já está preparado(a) para isso?


Se você é empresário e ficou preocupado ao ler este artigo por não ter um RH próprio, mas gostaria de ter boas práticas em gestão de pessoas, nós podemos te ajudar.

A MENSEN não é “mais uma consultoria de RH”, é diferente, ela entende suas necessidades de crescimento do negócio e é expert em agregar valor através das pessoas, sem que sua empresa comprometa o capital de giro.

Nos contate para conhecer como atuamos e as diferentes propostas.



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